sexto sentido no marketing
Carecendo de preocupação pela informação inscrita no rótulo dos produtos disponíveis no mercado, o consumidor português rege-se pela variável preço em tempos de crise. É sensível, por esse mesmo motivo, ao factor da disponibilidade dos produtos no ponto de venda ao nível do espectro visual, tanto quanto um relance de olhar consegue alcançar, alheio que é às "guerras" entre as diversas marcas para a colocação daqueles nas prateleiras ao nível do olhar, em "ilhas" destacadas, em espaços "especiais".
A publicidade destaca este factor do mix de marketing para cativar o público em inúmeras e massivas campanhas, destacando a temática do "antigamente", "preços de outros tempos" ou com características minimalistas do tão "só?" agora visto, a par da gratuidade fictícia, que no subconsciente do consumidor faz verdadeiros milagres de não pagar agora e incrementar o seu nível de endividamento a curto prazo. Num contexto actual tão constrangedor da economia familiar e de carteiras cada vez mais emagrecidas, crescendo a massificação da oferta de produtos e expostos "a monte", o impacto aos sentidos usados regularmente contrasta com a opção racional da compra "à medida" das verdadeiras necessidades básicas.
Neste enquadramento, ir ao encontro do 6º sentido do consumidor e a escolha da variável sobre a qual vai actuar, diferenciará realmente qualquer campanha de activação ou de experimentação? Sendo tão pouco aberto à interactividade, intimidado pela provocação ou na falta de iniciativa pela experimentação, o consumidor nacional revela-se um verdadeiro engodado pelo ganho imediato, "o 2 em 1", "+25% de produto", "leve agora e pague depois" ou na mais recente "maratona da lenha", "mobile a sua casa grátis" através da campanha da capital do móvel "devolvemos o valor da sua mobíllia se Portugal for campeão".
Gostaria de saber quais os resultados desta campanha e dos seus efeitos na cabeça do consumidor, para além do desejado resultado futebolístico para as hostes nacionais: o que está seguro neste acaso, é que nada fará perder aos distribuidores e fabricantes de uma área de actividade em crise e a braços com a incapacidade para se unirem, encarando de forma madura e empresarial a parceria ou concorrência de uma cadeia como a IKEA. A desconfiança do consumidor português neste caso, apenas será uma aliada poderosa das recolhas do lixo e da floresta.
Tags: sexto sentido marketing , blog, business, marketing, customer relationship management, reviews, software, technology, tech, weblogs, customer, microsoft, call center, news, small business, crm software, sales, business strategy, customer experience, erp, siebel
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Carecendo de preocupação pela informação inscrita no rótulo dos produtos disponíveis no mercado, o consumidor português rege-se pela variável preço em tempos de crise. É sensível, por esse mesmo motivo, ao factor da disponibilidade dos produtos no ponto de venda ao nível do espectro visual, tanto quanto um relance de olhar consegue alcançar, alheio que é às "guerras" entre as diversas marcas para a colocação daqueles nas prateleiras ao nível do olhar, em "ilhas" destacadas, em espaços "especiais".
A publicidade destaca este factor do mix de marketing para cativar o público em inúmeras e massivas campanhas, destacando a temática do "antigamente", "preços de outros tempos" ou com características minimalistas do tão "só?" agora visto, a par da gratuidade fictícia, que no subconsciente do consumidor faz verdadeiros milagres de não pagar agora e incrementar o seu nível de endividamento a curto prazo. Num contexto actual tão constrangedor da economia familiar e de carteiras cada vez mais emagrecidas, crescendo a massificação da oferta de produtos e expostos "a monte", o impacto aos sentidos usados regularmente contrasta com a opção racional da compra "à medida" das verdadeiras necessidades básicas.
Neste enquadramento, ir ao encontro do 6º sentido do consumidor e a escolha da variável sobre a qual vai actuar, diferenciará realmente qualquer campanha de activação ou de experimentação? Sendo tão pouco aberto à interactividade, intimidado pela provocação ou na falta de iniciativa pela experimentação, o consumidor nacional revela-se um verdadeiro engodado pelo ganho imediato, "o 2 em 1", "+25% de produto", "leve agora e pague depois" ou na mais recente "maratona da lenha", "mobile a sua casa grátis" através da campanha da capital do móvel "devolvemos o valor da sua mobíllia se Portugal for campeão".
Gostaria de saber quais os resultados desta campanha e dos seus efeitos na cabeça do consumidor, para além do desejado resultado futebolístico para as hostes nacionais: o que está seguro neste acaso, é que nada fará perder aos distribuidores e fabricantes de uma área de actividade em crise e a braços com a incapacidade para se unirem, encarando de forma madura e empresarial a parceria ou concorrência de uma cadeia como a IKEA. A desconfiança do consumidor português neste caso, apenas será uma aliada poderosa das recolhas do lixo e da floresta.
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